SENSU TALKS #34 – A trajetória da vencedora do Prêmio José Reis, de 2023

Para sair de uma redação, como a da Folha de São Paulo, e ter coragem de empreender na área de jornalismo científico no Brasil é necessário ter muita determinação. Requisitos que a jornalista Sabine Righetti mostrou ter de sobra quando fundou a Agência Bori, único serviço que conecta os jornalistas brasileiros a estudos científicos publicados por cientistas de diferentes áreas de conhecimento do mundo.

Convidada do episódio 34 do SENSU TALKS, Sabine Righetti contou como foi a sua escolha “nada glamorosa” pelo jornalismo; sua trajetória profissional; a experiência de receber o Prêmio José Reis, na categoria deste ano - considerado pela profissional como o “Grammy do Jornalismo Científico no Brasil” -; o processo de saída da redação da Folha de São Paulo para se tornar uma empreendedora com a Agência Bori; e os desafios da cobertura jornalística de ciência e saúde durante a pandemia e a sua rápida passagem como coordenadora geral de dados e informação de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC).

Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a Bori como iniciativa inovadora no apoio à cobertura de covid-19. “Nós lançamos a agência no dia 12 de fevereiro de 2020, duas semanas antes da confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil. Logicamente, não imaginávamos que iríamos fazer o lançamento no começo de uma pandemia e que a Bori iria ter uma atuação tão importante no apoio à cobertura jornalística na pandemia”, lembrou a entrevistada.

Durante o descontraído bate-papo, Sabine revelou o motivo pelo qual decidiu se afastar das redes sociais depois do “atabalhoado” lançamento da CoronaVac e ainda deu alguns spoilers sobre um estudo inédito, que está saindo do forno do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), que mostra o cenário atual e a distribuição de jornalistas e cientistas pelo país. “Achei muito chocante esse resultado”, afirmou Sabine. 

Confira o episódio!