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  • Luis Morais

Qual é a importância de estar no digital?

Se alguém for montar o próprio negócio hoje, certamente ouvirá que precisará ter perfis nas redes sociais e um site para ajudar na captação de clientes. E isso é, realmente, bastante evidente em muitas áreas de atuação. Porém, é válido ressaltar que estar presente no digital hoje é mais do que colocar um portfólio de produtos em um feed de Instagram como se fosse uma vitrine: é estar, de alguma forma, presente no dia a dia de seu público.




Segundo o levantamento Digital 2023: Global Overview Report, da DataReportal, o brasileiro passa 56,6% do seu tempo acordado em frente às telas, como celulares e computadores, o equivalente a cerca de nove horas por dia.


Esse número se aplica a um universo de 181,8 milhões de brasileiros que são usuários de internet - um aumento de 7,1 milhões entre 2022 e 2023. Se for observar quem está nas redes sociais, são cerca de 152,4 milhões de usuários. Isso equivale a termos sete em cada dez brasileiros como usuários dessas mídias.


São números que levantam questões sobre saúde mental e até produtividade no trabalho, mas que corroboram um ponto: se quase todo mundo está no digital, de algum modo você precisa estar lá para ser notado.


Quando falo que estar no digital é ir além de criar uma rede social, não significa que é preciso elaborar um aplicativo próprio ou pensar em alguma estratégia disruptiva para o seu negócio – porque nem sempre será necessário. Mas é você, como usuário, e sua empresa/negócio, culturalmente, absorver o contexto digital que a sociedade está inserida.


Como a presença digital pode impactar nossa rotina

Estar presente no digital é mais do que abraçar o presente: é estar preparado para o futuro. A evolução de tecnologias conectadas ao nosso dia a dia é tão acelerada que mal é percebida. Um exemplo são os aplicativos cotidianos possibilitados pelo avanço das conexões móveis, como o já antigo 3G, que expandiu apps como Uber, 99 e Lyft, pois, antes dessa velocidade de internet móvel, a localização em tempo real dos smartphones não era tão precisa. Com a chegada do 3G e, claro, de melhores aparelhos, esses aplicativos passaram a funcionar com mais precisão.


Ou seja: no início da década de 2010, era preciso guardar o cartão do táxi com o telefone. Em poucos anos isso deixou de ser necessário, pois o seu smartphone já conseguia uma “carona” para voltar para casa.


Outro exemplo é a automatização de compras. Há anos existem mercados e farmácias que vendem seus produtos pela internet e o cliente só tem o trabalho de ir buscar (ou pedir para um entregador). No entanto, com o avanço da “Internet das Coisas”, todos os dispositivos e aparelhos da casa estão conectados e podem agir conforme o gosto do usuário.


Anos atrás, se imaginava a seguinte situação: se uma pessoa costuma sempre ter uma caixa de ovos na geladeira, quando não tiver o produto, o próprio aparelho, conectado à internet, teria autorização para fazer essa compra. Com a quantidade, marca e a faixa de preço programada pelo usuário.


No entanto, adquirir produtos para ter a casa toda conectada ainda não é uma realidade para muitos. Mas a automatização pode ocorrer por outros meios, inclusive programada pelo próprio celular. E aqui entra um ponto importante: esse mercado, sim, precisa ter seus produtos expostos no meio digital, para que seja possível esse processo de automatização.


E por que eu preciso estar no digital? 

O principal ponto desses exemplos é mostrar como a cultura digital está cada vez mais enraizada no cotidiano das pessoas. Ou seja, a possibilidade de a pessoa buscar por um serviço ou produto em um buscador ou em uma rede social, antes de ir pessoalmente procurar, é cada vez maior. Mas ir além da venda, é preciso entender o seu próprio comportamento como usuário e suas necessidades, para justamente buscar isso como marca.


Fazer isso sozinho, para o próprio negócio, não é fácil. E não, esse texto não vai encerrar com um “feche com uma agência especializada em comunicação digital”. Isso é, obviamente, importante, principalmente para auxiliar na comunicação e na presença digital do seunegócio. O ponto aqui é: que você esteja presente no digital. Entenda melhor o que os serviços podem te oferecer. Fuce aplicativos e serviços. Pois as mudanças ocorrem rapidamente nesse meio e é preciso estar ligado a elas.


Luís Morais, jornalista e coordenador de mídias sociais da SENSU.

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