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Podcast é só entretenimento? Não mesmo

  • SENSU
  • 21 de out.
  • 3 min de leitura

Mais da metade da população brasileira (57%) inseriu o podcast em seu cotidiano durante a pandemia da Covid-19. E não parou por aí: a audiência desse jeito fácil de consumir conteúdos só cresce no país


Podcast é só entretenimento? Não mesmo


Você ouve podcasts? Gosta de consumir conteúdos nesse formato? As chances de sua resposta ser um “sim” são grandes. Afinal, 57% da população brasileira inseriu o podcast em seu cotidiano durante a pandemia, diz uma pesquisa realizada, em 2021, pela Globo e Ibope. Desde então, a audiência dos podcasts também cresceu. A plataforma Spotify divulgou um crescimento de 28% entre janeiro e setembro de 2023.


Os dados do relatório We Are Social, de fevereiro de 2025, mostram que o consumo global de podcasts é de 22,1% dos internautas com 16 anos ou mais que ouvem esse formato semanalmente. O tempo médio diário de escuta é 52 minutos. As faixas etárias de 16 a 34 anos concentram os maiores índices de ouvintes e as mulheres dessa faixa etária têm presença levemente superior à dos homens. A inclusão de públicos acima de 65 anos ampliou a base demográfica, embora essa faixa etária ainda represente menor engajamento, com apenas 12,3% das mulheres e 10% dos homens ouvindo podcasts semanalmente.

 

O Brasil aparece como o terceiro país com maior parte de sua população conectada a esse formato: 38,8% dos internautas brasileiros escutam ao menos um podcast por semana, atrás apenas de Indonésia e México. O país também se destaca em tempo médio de escuta, com 1h07 diárias, acima da média global.

 

São números que posicionam o Brasil como um dos mercados mais promissores para o formato, sustentado por uma combinação de forte penetração de internet móvel, popularização das plataformas de streaming e crescente oferta de conteúdos jornalísticos, educativos e de entretenimento em língua portuguesa.

 

Há quem diga que o podcast é a evolução digital do conceito dos programas de rádio. E dá para encontrar semelhanças. Eles nasceram como conteúdos de áudio gravados ou veiculados ao vivo que são consumidos pelo ouvinte. Só que o podcast é divulgado em plataformas de streaming, como Spotify, Apple Podcasts e Deezer. Com o tempo, chegaram também os videocasts, com conteúdo em áudio e vídeo.

 

Podcast pode ser estratégico na comunicação em saúde


É indiscutível que o podcast está cada vez mais consolidado como uma ferramenta de comunicação poderosa. As pessoas receberam muito bem esse jeito fácil de consumir conteúdos. Basta um celular e um fone de ouvido para ouvir seu podcast favorito no carro, no transporte público, na academia durante o treino ou mesmo enquanto caminha ou realiza alguma tarefa doméstica.

 

Na estratégia de comunicação em saúde, o podcast pode ser uma ótima ferramenta. De pequenas a grandes organizações como clínicas, laboratórios, hospitais, operadoras – até profissionais de saúde que atuam em consultórios, muitos passaram a lançar mão de podcasts para falar e se aproximar de seu público-alvo. Alcançam bons resultados os que investem em planejamento e abordagem estratégica.

 

Como alcançar bons resultados com o podcast?

 

O conteúdo, a linguagem, o formato, a periodicidade, a definição de participantes, o roteiro e a produção, tudo isso deve ser feito com qualidade, de acordo com o conhecimento genuíno do público-alvo e os objetivos que se deseja alcançar. O podcast pode ser nos formatos de entrevista (um apresentador recebe um ou mais convidados); mesacast (um grupo de apresentadores discute um assunto); monólogo (um único apresentador fala sobre um assunto); assim como em padrão storytelling, que são narrativas com enredo, muitas vezes dramáticas, que podem incluir efeitos sonoros especiais e música; padrão de jornalismo com matérias informativas, com pesquisa e apresentação de fatos, podendo utilizar entrevistas e podcasts educacionais, focados em ensinar sobre um determinado tema.


Em uma estratégia de comunicação, o podcast pode contribuir para:


  • Construir autoridade em saúde de uma pessoa ou uma marca;

  • Aumentar a confiança do público-alvo;

  • Educar pacientes, profissionais, público interno e externo;

  • Expandir o alcance da marca;

  • Aumentar o engajamento de uma comunidade;

  • Criar uma conexão humanizada e duradoura.

 


Na SENSU nós ajudamos clientes na criação, desenvolvimento e divulgação de projetos de podcast. Quer ter seu podcast? Converse com a gente!

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