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Vamos elaborar notícias de ciência com as novas gerações?

A convidada do episódio #13 do SENSU TALKS foi a jornalista Mariluce Moura, diretora-presidente do Instituto Ciência na Rua, voltado ao público de 14 a 25 anos. Mariluce, que atua no jornalismo científico desde 1988, tem entre os marcos importantes de sua jornada, a criação da revista Pesquisa Fapesp, em 1999, da qual foi diretora até 2014. Com apresentação do diretor da SENSU, Moura Leite Netto, a live foi ao ar em de 23 de junho pelo Facebook e YouTube.




No bate-papo com Mariluce, ela conta como o jornalismo científico entrou em sua vida depois de quase duas décadas de trabalho em editorias de economia e geral em veículos de peso como o Jornal do Brasil, O Globo, Gazeta Mercantil, revistas Exame, Senhor e Isto É/Senhor. Foi o retorno de uma paixão pela ciência que já se revelava desde o Ensino Médio, quando pensou em fazer Medicina e se dedicar a áreas como neurologia, genética ou psiquiatria. Também gostava de escrever e acabou, para sorte de todos nós, optando pelo jornalismo. Notícias elaboradas com base no interesse do leitor e compromisso com a verdade dos fatos são princípios inegociáveis em qualquer área do jornalismo, inclusive no científico, afirmou a convidada.


Sempre inquieta e ligada ao que acontece em sua volta, Mariluce criou em 2009, o Instituto Ciência na Rua, com a missão de contribuir para a expansão da cultura da ciência no país, experimentando múltiplas formas de narrativas capazes de provocar o interesse no público jovem. O projeto começou com um jornal impresso, transformou-se em um site e depois em uma ONG. Sobre o atual cenário da pandemia, Mariluce considera um grande desafio para os jornalistas, que em sua avaliação, estão se saindo muito bem, inclusive os que não eram da área. E isso foi e está sendo importante no Brasil, principalmente, diante “da tragédia provocada por uma gestão desastrosa do governo”.


Toda essa mudança de cenário e os efeitos disso na divulgação científica e no jornalismo científico só poderão ser avaliados daqui a alguns anos, reflete Mariluce, professora titular aposentada da Universidade Federal da Bahia (UFBA), graduada em Jornalismo pela UFBA, mestra e doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-doutora pelo Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo.


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