A convidada do Episódio 38 do SENSU TALKS é a Carolina Marcelino, jornalista de saúde, repórter do CNN Sinais Vitais, chefe de comunicação do Cremesp e criadora do Check-Up da Notícia. É também uma das apresentadoras do podcast Ciência Suja, primeiro lugar no Spotify entre os podcasts de ciência. Além disso, Carol tem passagens pelas redações da BAND, Jornal da Tarde, SBT e Bem Estar.
O despertar da jornalista Carol Marcelino
“Desde criança, eu sempre falei muito. Sempre fui muito curiosa. O meu pai sempre assinou o Jornal da Tarde, que não existe mais. Ele sempre estimulou a leitura dentro de casa. Então, eu comecei a ter esse gosto, primeiro lendo resumo de novela, depois horóscopo, e depois partindo para cadernos com conteúdo um pouco mais sérios como cadernos de economia, de saúde e cotidiano. Eu sempre gostei muito de assistir ao Fantástico e Jornal Nacional, desde pequena. Essa veia jornalística estava na minha vida. Eu criava jornais e revistas. Pegava folha sulfite e fazia a revista da Carol. Aí eu colocava fofocas da vizinhança, pegava assuntos de revistas de entretenimento, cortava, montava, e vendia pelo valor cinquenta centavos pros meus familiares. Quando eu fui crescendo, fui amadurecendo e vendo que o jornalismo era uma área que eu queria seguir”.
O estágio na Band
“Foi o meu terceiro estágio, na verdade, já na área. Meu primeiro estágio foi em assessoria de imprensa. O meu segundo estágio foi na rádio da faculdade. E depois eu entrei na Band, que foi um grande sonho. Eu fui estagiária do Terra Viva, que é o canal de agronegócio da Band. É um mundo que eu nunca pensei em viver. Acho que as pessoas não dão o valor que o agronegócio merece, sabe? Lá, por ser um canal um pouco menor, os estagiários tinham várias funções, desde a mais simples até funções com grande responsabilidade. Era muito legal, porque dentro do agronegócio eu cobria desde alguma coisa em Brasília até, de repente, um leilão de cavalos aqui em São Paulo”
Os anos de SBT Brasil
“O SBT foi incrível, foram sete anos muito gostosos e prazerosos. Eu tive muitas amizades. Eu tinha o trabalho de procurar pautas. O meu papel era facilitar e traduzir a notícia. E eu acho que eu conseguia isso com o apoio dos parceiros em volta, porque é aquilo, na televisão você não faz nada sozinho. Então, vem desde o produtor que tem contato com o assessor, que traz a sugestão de pauta, até as reuniões, os editores que às vezes dão um outro olhar para aquela notícia que você levou, o repórter que vai para a rua, e consegue, de repente, outras informações, e consegue tirar alguma informação bacana do personagem. Ter personagens também ajuda muito a gente traduzir aquela notícia, porque o telespectador se coloca no papel daquela pessoa que está vivendo por determinadas situações. E eu acho que saúde, principalmente, é um tema pop. É um tema que dá audiência. No SBT Brasil tinha a missão de traduzir uma notícia dentro de um minuto e quarenta. Não é para qualquer. Em tão pouco tempo você falar da notícia, entrevistar personagem e especialista, não é fácil. Então, assim, é um trabalho árduo, mas que depois que vai para o ar é muito satisfatório”.
E muito mais
Multifacetada e multimídia, a Carol Marcelino contou também histórias envolvendo o CNN Sinais Vitais, podcast Ciência Saúde, seus projetos pessoais como o Check-up da Notícia, entre outras realizações, além de abordar os desafios de ser uma jornalista preta retinta. A convidada do SENSU TALKS 38 também respondeu perguntas enviadas pelo chat e as perguntas enviadas por vídeo por colegas como a jornalista Fernanda Trigueiro, repórter do SBT Brasil; Vanessa Mastro, jornalista assessora de imprensa, e pela jornalista Sara Rocha Muniz.
Confira o episódio!
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